A sabedoria popular sempre apregoou o fato de que as grávidas devem comer muito feijão, beterraba e outros alimentos ricos em ferro para que o bebê nascesse sadio e fortinho. Agora sabe-se que não se trata apenas de uma superstição popularesca mas que esse conselho é da maior importância médico-clínica.

Durante a gravidez, o volume sanguíneo da mãe deve aumentar consideravelmente de modo que possa haver entrega de nutrientes tanto para ela quanto para o rebento. Logo, deve haver uma maior mobilização de ferro materno para a geração de novos eritrócitos capazes de levar oxigênio ao feto. Entretanto o aumento do plasma sanguíneo é maior do que o aumento efetivo de eritrócitos e dessa forma temos um quadro em que, proporcionalmente, há uma anemia gravídica, ou seja, além de uma grande quantidade de ferro ser retirada das reservas maternas ele ainda é insuficiente para suprir as demandas do binômio mãe-filho. Torna-se evidente, portanto, que a grávida deve ter um mínimo controle sobre a ingestão de ferro afim de que esse tipo de complicação não ocorra.
Até aqui se falou da falta de ferro durante a gravidez, porém a presença excessiva desse mineral durante o período gestacional também pode configurar um problema grave visto que na grávida uma nova estrutura esta presente: a placenta.

O mais importante para vocês, futuras mamães, é procurar um médico e buscar sempre manter uma alimentação balanceada durante a gravidez!
referencias bibliográficas:
http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1516-84842010005000057&script=sci_arttext
http://jn.nutrition.org/cgi/content/abstract/133/5/1700S
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