A melatonina é um hormônio produzido a partir da serotonina e que é encontrado em diversos animais e plantas, sendo, no caso dos seres humanos, uma secreção da glândula pineal. As funções da melatonina se relacionam principalmente com a regulação do sono (estimulando-o), sendo liberada em ambientes calmos e com pouca luz. A atividade da melatonina, portanto, se relaciona ao controle e regulação de ciclos (ou ritmos) circadianos. A aceleração do metabolismo, ocasionada por estímulos externos, como o som, a luz, odores fortes, dentre outros, se relaciona diretamente com a liberação de melatonina, que é inibida. Adicionalmente, esse composto desempenha um papel muito importante no fortalecimento do sistema imunológico em humanos.
Outro fato interessante a ser tratado sobre essa substância é o fato de que a quantidade de melatonina produzida pelo organismo decresce com o passar do tempo (depois da puberdade), chegando a concentrações sanguíneas irrisórias nos idosos. Esse fator levou, então, alguns pesquisadores a desconfiarem da relação da melatonina com o envelhecimento e o que gerou uma hipótese de que a perda gradual dessa substância poderia antecipar o envelhecimento. A partir de várias pesquisas feitas, chegou-se a algumas evidências sobre esse composto, pois foi constatada, dentre várias outras aplicações, uma atividade antioxidante da melatonina.
Como já mencionado em postagens anteriores, a melatonina encontra-se na classificação de antioxidantes primários não enzimáticos, mas que, ao contrário da vitamina C e vitamina E abordadas aqui, são produzidas pelo próprio corpo. A sua atividade antioxidante testada in vitro mostra ser ela capaz de inibir a peroxidação lipídica e capaz de neutralizar o radical hidroxila, óxido nítrico, oxigênio singuleto e HOCl. Entretanto, estudos mostram que para ter atividades antioxidantes endógenas, ele deve estar presente em concentrações muito mais altas do que as concentrações fisiológicas do corpo. Há, entretanto, indicações que relacionam a melatonina a mecanismos de regulação redox e, dessa forma, com o estímulo ao aumento de atividade de algumas enzimas antioxidantes, além de relacioná-la também à imunomodulação, crescimento celular e diferenciação óssea. Outro fato válido de se ressaltar é que esse composto é utilizado experimentalmente como agente protetor contra vários processos e compostos que causam danos a tecidos via mecanismos radicalares.
Pesquisas relacionadas ao tema:
Em 1991, o pesquisador Pierpaoli, italiano, em colaboração com o russo Lesnikov demonstraram, a partir de um estudo feito com ratos, um papel inquestionável da glândula pineal no controle do envelhecimento.
Em 1993 um dos maiores pesquisadores sobre a glândula pineal, o pesquisador Russel Reiter, da Universidade do Texas, em San Antônio – Estados Unidos, mostrou, juntamente com seus colaboradores, que a melatonina é um antioxidante natural mais potente que as vitaminas C e E, o que corroborou com a descrição das ações da melatonina como fator anti-envelhecimento.
Dessa forma, além de atividades hormonais, que envolve a regulação dos ciclos circadianos, a melatonina protege as células contra os danos provocados por radicais livres. A melatonina passou a ser vista como uma das melhores defesas contra os distúrbios inerentes ao envelhecimento, representando uma das maiores revoluções médicas de nossos tempos, tendo estudos relacionados a ela envolvendo o tratamento do câncer, hipertensão, dentre várias outras doenças que acometem idosos.
Como já mencionado em postagens anteriores, a melatonina encontra-se na classificação de antioxidantes primários não enzimáticos, mas que, ao contrário da vitamina C e vitamina E abordadas aqui, são produzidas pelo próprio corpo. A sua atividade antioxidante testada in vitro mostra ser ela capaz de inibir a peroxidação lipídica e capaz de neutralizar o radical hidroxila, óxido nítrico, oxigênio singuleto e HOCl. Entretanto, estudos mostram que para ter atividades antioxidantes endógenas, ele deve estar presente em concentrações muito mais altas do que as concentrações fisiológicas do corpo. Há, entretanto, indicações que relacionam a melatonina a mecanismos de regulação redox e, dessa forma, com o estímulo ao aumento de atividade de algumas enzimas antioxidantes, além de relacioná-la também à imunomodulação, crescimento celular e diferenciação óssea. Outro fato válido de se ressaltar é que esse composto é utilizado experimentalmente como agente protetor contra vários processos e compostos que causam danos a tecidos via mecanismos radicalares.
Pesquisas relacionadas ao tema:
Em 1991, o pesquisador Pierpaoli, italiano, em colaboração com o russo Lesnikov demonstraram, a partir de um estudo feito com ratos, um papel inquestionável da glândula pineal no controle do envelhecimento.
Em 1993 um dos maiores pesquisadores sobre a glândula pineal, o pesquisador Russel Reiter, da Universidade do Texas, em San Antônio – Estados Unidos, mostrou, juntamente com seus colaboradores, que a melatonina é um antioxidante natural mais potente que as vitaminas C e E, o que corroborou com a descrição das ações da melatonina como fator anti-envelhecimento.
Dessa forma, além de atividades hormonais, que envolve a regulação dos ciclos circadianos, a melatonina protege as células contra os danos provocados por radicais livres. A melatonina passou a ser vista como uma das melhores defesas contra os distúrbios inerentes ao envelhecimento, representando uma das maiores revoluções médicas de nossos tempos, tendo estudos relacionados a ela envolvendo o tratamento do câncer, hipertensão, dentre várias outras doenças que acometem idosos.
Bibliografia:
OXYGEN IN BIOLOGY AND BIOCHEMISTRY: ROLE OF FREE RADICALS- Marcelo Hermes Lima, capítulo 12
OXYGEN IN BIOLOGY AND BIOCHEMISTRY: ROLE OF FREE RADICALS- Marcelo Hermes Lima, capítulo 12
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