ORAC , do inglês Oxygen Radical Absorbance Capacity é uma forma de se medir as capacidades antioxidantes de determinados compostos. O problema desse método de análise, tão citado pela mídia divulgadora de produtos citados pelas mesmas como excelentes antioxidantes, é que ele é válido para amostras in vitro e não há realmente um estudo que comprove a sua validade para os humanos in vivo. Além disso, existem diversos fatores que fazem esse teste ser negativamente visto por muitos bioquímicos e especialistas no assunto, como por exemplo o fato de o teste ser feito com apenas um tipo de radical, como será visto abaixo, o que não comprova a sua eficácia para outros radicais livres.
A forma do teste se baseia em uma reação de oxidação que envolve a proteína fluorescente beta-ficoetrina ou também fluoresceína depois que a mesma foi misturada com compostos geradores de radicais livres, dentre os quais podemos incluir os compostos azo-iniciadores, ou seja, compostos que carregam o grupo funcional R1-N=N-R2, sendo R1 e R2 um grupo arila ou um alquila. Esses compostos azo-iniciadores produzem radical peroxil depois de serem submetidos a aquecimento e dessa forma danificam a proteína fluorescente, diminuindo assim a sua fluorescência. Um antioxidante, como já discutido aqui é capaz de, quando colocado nesse meio, reduzir esses danos gerados, “protegendo” a molécula; dessa forma, quanto maior for a capacidade antioxidante do composto, mais o composto fluorescente permanece fluorescendo. Esse padrão de fluorescência é facilmente identificado com o uso de fluorômetros. O teste em si toma como referência o fato de que a fluorescência à medida em que a reação de oxidação continua vai caindo e, a partir de um tempo padrão, analisa uma amostra nas mesmas condições com o antioxidante envolvido. A diminuição da fluorescência vai sendo medida enquanto o antioxidante está diminuindo a taxa desse decaimento de flourescência. Dessa forma, a curva obtida primeiramente (sem o antioxidante) é plotada juntamente com a curva obtida com o antioxidante e a área entre essas curvas é calculada. Posteriormente, o grau de “proteção” do antioxidante é avaliado de acordo com o antioxidante trolox, que foi citado nos posts anteriores ( um análogo solúvel da vitamina E), que foi adotado como sendo o padrão para essa avaliação, servindo como comparação. Por essa razão se usa muito o termo Equivalente Trolox (TE).
Alimentos com maiores pontuações na escala ORAC, então, são tidos como alimentos mais capazes de reduzir os efeitos dos Radicais Livres. Os cravos ocupam o primeiro lugar da lista: Nativos da Indonésia e utilizado no mundo inteiro como tempero, eles aparecem com 314.446 TE.
A forma do teste se baseia em uma reação de oxidação que envolve a proteína fluorescente beta-ficoetrina ou também fluoresceína depois que a mesma foi misturada com compostos geradores de radicais livres, dentre os quais podemos incluir os compostos azo-iniciadores, ou seja, compostos que carregam o grupo funcional R1-N=N-R2, sendo R1 e R2 um grupo arila ou um alquila. Esses compostos azo-iniciadores produzem radical peroxil depois de serem submetidos a aquecimento e dessa forma danificam a proteína fluorescente, diminuindo assim a sua fluorescência. Um antioxidante, como já discutido aqui é capaz de, quando colocado nesse meio, reduzir esses danos gerados, “protegendo” a molécula; dessa forma, quanto maior for a capacidade antioxidante do composto, mais o composto fluorescente permanece fluorescendo. Esse padrão de fluorescência é facilmente identificado com o uso de fluorômetros. O teste em si toma como referência o fato de que a fluorescência à medida em que a reação de oxidação continua vai caindo e, a partir de um tempo padrão, analisa uma amostra nas mesmas condições com o antioxidante envolvido. A diminuição da fluorescência vai sendo medida enquanto o antioxidante está diminuindo a taxa desse decaimento de flourescência. Dessa forma, a curva obtida primeiramente (sem o antioxidante) é plotada juntamente com a curva obtida com o antioxidante e a área entre essas curvas é calculada. Posteriormente, o grau de “proteção” do antioxidante é avaliado de acordo com o antioxidante trolox, que foi citado nos posts anteriores ( um análogo solúvel da vitamina E), que foi adotado como sendo o padrão para essa avaliação, servindo como comparação. Por essa razão se usa muito o termo Equivalente Trolox (TE).
Alimentos com maiores pontuações na escala ORAC, então, são tidos como alimentos mais capazes de reduzir os efeitos dos Radicais Livres. Os cravos ocupam o primeiro lugar da lista: Nativos da Indonésia e utilizado no mundo inteiro como tempero, eles aparecem com 314.446 TE.
Dessa forma, o método ORAC continua sendo utilizado pela mídia e mal visto por muitos bioquímicos.
Bibliografia:
Cao G, Alessio H, Cutler R (1993). "Oxygen-radical absorbance capacity assay for antioxidants". Free Radic Biol Med
Oxygen Radical Absorbance Capacity of Selected Foods - 2007; Nutrient Data Laboratory, Agricultural Research Service
Muito legal o assunto abordado por voces :
ResponderExcluireu li algo sobre isto mas tratava especificamente de frutas.
Segundo o artigo a fruta de maior pontuação é o Açai esta correto?
depois vem amora, blue berry, Amora, etc esta correto?
www.morelifealimentos.blogspot.com
NA MINHA OPINIÃO A FRUTA QUE APRESENTA O MAIOR NÚMERO DE ORAC, É O CACAU EM SEGUIDA VEM O AÇAÍ.
ResponderExcluirNA MINHA OPINIÃO A FRUTA QUE APRESENTA O MAIOR NÚMERO DE ORAC, É O CACAU EM SEGUIDA VEM O AÇAÍ.
ResponderExcluirEXCELENTE ESTE BLOG DOS ESTUDANTES DE MEDICINA.
ResponderExcluirok eu conheco o estudo mas o campeao ate entao e maquiberry com 37400
ResponderExcluirmas deve petder o posto para Baoba e moringa ambos da africa